O romance de Manuel Antônio de Almeida, escrito no período
do romantismo, retrata a vida do Rio de Janeiro no início do século XIX e
desenvolve pela primeira vez na literatura nacional a figura do malandro.
A história se passa no começo do século XIX, ocasião em que
a família real portuguesa se refugiou no Brasil. Por isso, o romance tem início
com a expressão “Era no tempo do rei”, referindo-se ao rei português dom João
VI. Essa fórmula também faz referência – e isso é mais relevante para entender
a estrutura do romance – aos inícios dos contos de fada: “Era uma vez...”
Apesar do título de “memórias”, o romance não é narrado pelo personagem Leonardo, e sim por um narrador onisciente em terceira pessoa, que tece comentários e digressões no desenrolar dos acontecimentos. O termo “memórias” refere-se à evocação de um tempo passado, reconstruído por meio das histórias por que passa o personagem Leonardo.
Apesar do título de “memórias”, o romance não é narrado pelo personagem Leonardo, e sim por um narrador onisciente em terceira pessoa, que tece comentários e digressões no desenrolar dos acontecimentos. O termo “memórias” refere-se à evocação de um tempo passado, reconstruído por meio das histórias por que passa o personagem Leonardo.
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